Objetivo

Objetivo
Registrar o trajeto dos motociclistas Paulinho, Crespo e Guaraci entre o Rio de Janeiro (Brasil) e Ushuaia (Argentina), atravessando o Uruguai e o Chile. O início da viagem está previsto para o dia 07/01/2012 e o retorno entre os dias 04-06/02/2012, percorrendo mais de 12.000km.

Pensamento
Nada é mais forte que o coração e o companherismo de um motociclista, porque ele é forjado no calor do asfalto, no frio do vento e na àgua da chuva (autor desconhecido).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dia 30 - Saída de El Calafates

Hoje passamos por todos os climas possíveis e batemos nosso "outro" recorde: rodamos 810km e chegamos em Três Cerros às 17:30hs (hotel na beira da estrada com um posto de gasolina, onde ficamos na vinda).
As 06:15hs demos partida nas motos objetivando fugir dos ventos da tarde que são terríveis e, por prudência, não dá para encarar. Em compensação o frio estava de rachar, mesmo com todo aparato contra (2a pele), o frio chegava a endurecer as mãos e os pés. Até a primeira parada, 200km após termos saído, foi um sufoco só. Tinha gente querendo parar e colocar as mãos no cano de descarga.
Foi necessário passarmos da entrada da ruta 3 e irmos até Rio Gallegos (+60km ida e volta) para enchermos os tanques das motos e mesmo lá, tinha postos sem combustível.
Paramos algumas vezes na estrada para completar os tanques e despertar do sono. Durante o trajeto foi uma briga terrível contra o vento que ora vinha de frente, ora vinha de lado e assim foi se revezando querendo nos dar uma banda, mas omo somos meninos homens, estamos ganhando.
O frio foi diminuindo à medida que chegávamos em Três Cerros. Pegamos algumas "goticulas" de chuva no caminho, não precisando nem colocar as proteções outra chuva.
Amanhã partiremos para Trelew, onde tem um hotel bem melhor que este troço em que estamos.
Ia me esquecendo: a turma está ficando sem pesos, e não é peso de carga e sim de grana, pois a maioria dos locais não aceitam "tarjeta" (cartão de crédito) e o homem do baú, no passado, colaborou com a caixinha das viúvas dos policiais argentinos, distribuindo seus pesos.
Vale ressaltar que, salvo "aquele" caso isolado, não fomos "achacados" por policiais, pelo contráio, até o momento, todos têem sido educados e solícitos.