Objetivo

Objetivo
Registrar o trajeto dos motociclistas Paulinho, Crespo e Guaraci entre o Rio de Janeiro (Brasil) e Ushuaia (Argentina), atravessando o Uruguai e o Chile. O início da viagem está previsto para o dia 07/01/2012 e o retorno entre os dias 04-06/02/2012, percorrendo mais de 12.000km.

Pensamento
Nada é mais forte que o coração e o companherismo de um motociclista, porque ele é forjado no calor do asfalto, no frio do vento e na àgua da chuva (autor desconhecido).

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dia 6 - São Borja - Brasil

Hoje tivemos uma mudança de planos/rota "forçada".
Rodamos no total, hoje, 584.8km e entramos no Brasil por Uruguaiana. Por que? Tchan, tchan, tchan. Nosso roteiro original previa irmos até Puerto Iguazu e entrar no Brasil por Fóz do Iguaçu, após umas comprinhas miúdas no Paraguai.
Viagem, quase tranqüila, com excessivo calor, ainda pela Ruta 14 na Argentina. Quase chegando em Paço de Los Libres, havia uma barreira policial, que nos mandou parar para pedir os documentos de praxe. "Nosso" amigo, o homem da mala ou Caixa de Pandorra, logo se engraçou na frente, todo feliz, para mostrar a tão propalada Carta Verde, que é a primeira coisa que ele, sempre, quer mostrar a alguma autoridade, até a autoridade sanitária. Pois "ninguém" havia pedido ainda para ele (se esqueceu das propinas para as viúvas dos policiais em Buenos Aires)..... Tchan, tchan, tchan,... Adivinhem o que aconteceu (hoje é dia 6/2/2012)? A carta verde dele havia VENCIDO no dia 5/2/2012... (ontem). Então.... Teve que pagar "oficialmente", com recibo e tudo, um montão de pesos Argentinos, pois, segundo o policial, não se pode andar sem seguro no pais dele. Teve que arrumar mais um empréstimo com a gente, pois ele já estava bem leve (desculpem-me o trocadilho: sem peso), já que não tinha todos os que foram cobrados (multa).
Passamos pela aduana Argentina e cruzamos a ponte atrás da aduana brasileira, que não encontramos. Após pedirmos informações nos disseram que era do lado da aduana Argentina. Ou seja, tínhamos que voltar pela ponte. Nos nossos passaportes não tem carimbo de saída do Brasil e com o calor de rachar, resolvemos não voltar. Se de alguma forma registraram a nossa saída do Brasil, vamos ficar no estrangeiro, espiritualmente, para sempre.
Após uma pausa em um bar, ainda em Uruguaiana, para recuperar o fôlego e repôr líquidos, tocamos para São Borja (mais 170km) onde pernoitamos no Hotel Executivo (bonzinho). Demos uma geral nas motos, jantamos, fomos dormir e amanhã (como estou terminando este texto no dia 07/02), hoje, vamos sair depois das 10:30hs, pois o Paulinho quer pagar o IPVA dele no banco, já que não quer ter que pagar Reais para as viúvas da policia brasileira.
Abracos à todos.

3 comentários:

Anônimo comentou

UFA! Que bom que vocês chegaram a nossa terrinha.
Quer dizer que Paulinho não vai soltar uma grana para as viúvas da casa? Isso é preconceito.
Sejam BEM-VINDOS!
Beijos, Sônia alves

Anônimo comentou

Amigo Guar´.. Ontem correndo com a Vivi.. Ela perguntou se vc já haia chegado??? Disse que não pois estava se divertindo muito em terras Argentinas... Mas pelo visto o Paulão se divertitiu mais.....Hahahah Primeira coisa que ela lembrou foi da carta verde...que deveria estar vencida...coiiiiiiisa de mulher que pensa em tudo!!!!!!!! Ainda bem que ela é sua amiga.... PAM PAM PAM

guaraci comentou

O Paulinho, com aquela trolha toda e que deveria ser a nossa moto de apoio, está precisando é de um caminhão de apoio só para ele.
Abracos

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